ABSTRACT
Ao Estado compete promover políticas de saúde de acordo com os princípios do SUS, incluindo-se neste âmbito os usuários de hemoderivados. O gasto para a aquisição destes insumos é da ordem de US$ 80 milhões/ano, o que mostra a sua importãncia econômica e social. O Brasil ainda não domina todo o processo de produção dos mesmos. O presente artigo analisa aspectos situacionais da gestão de hemoderivados, abordando elementos históricos, legais e econômicos, além de apontar perspectivas para a incorporação de tecnologia e incremento da produção nacional e do acesso aos serviços desta terapêutica. As conclusões aqui apresentadas baseiam-se em dados oficiais e documentos de referência que permitiram uma análise crítica sob a ótica econômica e propiciou, também, a sugestão de intervenções na gestão e, sobretudo na implementação da produção nacional